quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quiriri/O Pensamento/Noturno - Guilherme de Almeida

QUIRIRI
Guilherme de Almeida


Calor. Nos tapetes
tranqüilos da noite, os grilos
fincam alfinetes.



O Pensamento
Guilherme de Almeida

O ar. A folha. A fuga.
No lago, um círculo vago.
No rosto, uma ruga.


Noturno
Guilherme de Almeida

Na cidade, a lua:
a jóia branca que bóia
na lama da rua.

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